Navios

NAVIO CALYPSO

           A réplica do navio Calypso vem como uma homenagem a um grande oceanógrafo que foi Jacques Yves Cousteau.  Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de Junho de 1910Paris, 25 de Junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso. Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.

O Calypso foi um navio francês de pesquisas hidrográficas. Foi assim denominado por seu último proprietário, Jacques-Yves Cousteau.  A lendária embarcação era equipada como um laboratório móvel, tornando-se mundialmente conhecida pelos documentários de Cousteau.Em 1996 foi abalroado por outro navio, vindo a naufragar no porto de Cingapura, sendo posteriormente recuperado. Desde então esteve parado no porto de La Rochelle actualmente esta no porto de Concarneau, em França,após varias tentativas para recuperar o Navio falharam em causa do custo muito elevado para restaurar o Navio que se estima que fique acima de 1.3 milhões de euros, até que meados de 2008 Francine Cousteau Presidente da Sociedade Cousteau em parceria com uma empresa de restauração de Navios Francesa começaram a restaurar o barco em torno de uma grande polémica pois no fim de terminado todo o trabalho de recuperaçao a empresa de restauração podera vender o mesmo para pagar os custos ainda resta a esperança que o Calypso seja transformado em museu.

Fonte: Wikipedia

Fotos: Silva-Cavalcanti, J.S. Réplica depositada no Museu de Oceanografia da UFRPE/UAST.

 NAVIO ESCOLA DE SAGRES

O Navio-Escola “Sagres” foi construído, em 1937, nos estaleiros Blohm & Voss (Hamburgo), tendo recebido o nome de “Albert Leo Schlageter”. Foi o terceiro de uma série de quatro navios construídos para a marinha alemã que incluía o “Horst Vessel” (atual “Eagle” dos Estados Unidos), o Gorch Fock (atual “Tovarish” da Ucrânia) e um outro casco, nunca concluído nem aparelhado.Em 1945, o “Albert Leo Schlageter”, danificado durante a guerra, foi capturado em Bremerhaven pelas forças americanas e posteriormente cedido ao Brasil, em 1948.

Em 1962 Portugal adquire-o ao Brasil para substituir o então N.E. “Sagres”. Este tinha sido também um navio alemão, o “Rickmer Rickmers”, construído em 1896, em Bremerhaven. Durante a 1ª Guerra Mundial foi tomado por Portugal nos Açores, no porto da Horta, em 1916. Nessa altura foi então dado o nome “Flores” e posto à disposição dos ingleses que o utilizaram para transportar material de guerra. Após o final da guerra, o veleiro foi devolvido pela Inglaterra e terminou a sua utilização como navio mercante. Em 1924, é então incorporado na marinha portuguesa, como navio-escola. Esta razão explica o facto de, nomeadamente no estrangeiro, o atual N.E. “Sagres” ser muitas vezes apelidado, erradamente, de “Sagres II”. Fundeada no rio Douro serviu como navio-escola, para alunos-marinheiros, entre 1882 e 1898.

Fonte: http:av.it.pt/aveirocidade/pt

Fotos: Silva-Cavalcanti, J.S. Réplica depositada no Museu de Oceanografia da UFRPE/UAST.

SUBMERSIVEL TRIESTER

O submarino de pesquisa batiscafo Trieste foi lançado em 1953, perto de Nápoles, Itália, pelo cientista suíço que projetou, Auguste Piccard. Após vários anos de operações no Mediterrâneo, o submarino foi comprado pela Marinha dos EUA e transportado para San Diego, Califórnia. Em 02 de outubro de 1959, o Trieste foi carregado em cargueiro para até as Ilhas Mariana para uma série de operações de submersão profundas no Oceano Pacífico, ao largo Challenger, a mais profunda mancha no oceano identificado pelo navio britânico Challenger II em 1851. As operações foram codinome “Projeto Nekton”.

Em 23 de janeiro de 1960 – o dia de mergulho histórico do Trieste para o fundo da Fossa das Marianas – as ondas eram 5-6 metros de altura. O Trieste pesava 9 toneladas de ferro, para ajudar a descer ao ponto mais profundo no fundo do mar. Tanques do batiscafo de ar também foram inundados com água do mar para ajudar a torná-lo afundar. A descida de quase sete quilômetros até o ponto mais profundo conhecido na Terra demorou 4 horas e 48 minutos. Piccard e Walsh ficaram no fundo oceânicos por aproximadamente 20 minutos.

Fotos: Silva-Cavalcanti, J.S. Réplica depositada no Museu de Oceanografia da UFRPE/UAST.

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